Se você tem interesse em conhecer a real história de Ushuaia, precisa iniciar a sua visita pelo Museu Marítimo e Presídio. A inda do presídio militar à ilha de Ushuaia foi o pontapé inicial para desenvolver a civilização local, que tinha apenas 40 casas na época.
Ele foi construído pelos próprios presos, em 1902, mas antes, já havia uma edificação que recebia presos civis desde 1896, formando assim, uma colonial penal, que era administrado pelo governo nacional e depois, foi entregue ao poder judicial, em 1897.
A capacidade interna era de ter um prisioneiro por cela, contendo 386 ao total, mas, a prisão chegou a manter mais de 600 prisioneiros ao mesmo tempo. Aos poucos, eles vieram de toda parte, com um histórico de crimes graves e muitos, condenados a uma pena de longa duração ou perpétua.
Ao todo, foram quase 30 setores de trabalho, onde eles prestavam serviço para a população local. Muitos se envolveram com o manuseio das toras de madeira, vindas da floresta patagônica, construindo casas, móveis, além da calefação local e da cidade.
Assim que você chega no Museu Marítimo e Presídio de Ushuaia, onde fica localizado dentro de um território militar, você pode ver armários, onde pode guardar a bolsa, para ficar mais à vontade durante a visita. No balcão da recepção, você paga a entrada, que te dará direito a visitar as alas dedicadas a história marítima da Patagônia, além das celas dos setores novo e antigo.
O início da visita começa pela história marítima, cheia de detalhes de navegações que desbravavam os mistérios da Patagônia em busca do descobrimento de novas terras, além do comércio em geral. Muitos barcos grandes já foram naufragados em rotas estreitas. O famoso Farol do Canal de Beagle foi um grande aliado aos marinheiros que precisavam atravessar o canal, uma das entradas do oceano Pacífico até o continente americano.
São muitas histórias de navios, estampadas nas paredes do museu, cada uma de nacionalidade distinta, com rotas pela patagônica, definidas como perigosas. Alguns navios, que foram registrados no museu, como: Beagle.
Saindo do setor do Museu Marítimo, você inicia a visita ao presídio, onde o setor novo contém celas recém reformadas e com calefação. Hoje, elas servem de suporte para ilustrar a história dos presidiário, das regras governamentas, das atividades econômicas da época e a vida dentro do presídio.
Um setor, que possui dois andares repletos de informações, que descrevem a real situação do início do século XX em Ushuaia e arredores. No segundo andar, você pode conferir as primeiras expedições para a Antártica, além de algumas aves locais e exploração de gás natural pela região.
Saindo da ala reformada, você encontra um grande pátio interno, onde seria o centro do presídio, onde todas as alas desembocavam. Nesse pátio, hoje, o visitante pode encontrar banheiros, máquina automática de bebidas e loja de souvenir. Ainda há mais dois setores para visitar, como: a ala do museu de arte, onde se encontra arte contemporânea e a outra, onde tem as celas sem nenhum retoque, manutenção, deixadas para o tempo mostrar ao visitante a real situação de sobrevivência dentro do presídio.
Percebi que, não foram todos os visitantes a entrar no último setor, pois ele possuía um aspecto muito deplorável. Não há fantasmas e nem cenas para assustar alguém, mas a realidade daquele lugar era o suficiente para deixar qualquer um angustiado e assustado com as condições desumanas. Acredito que não haja nenhum presídio confortável em todo mundo, mas, somente por estar localizado em um território que faz frio quase todos os meses do ano, imagina a situação precária dos presidiários e equipe carcerária serem aquecidos por pequenas caldeiras no meio dos corredores?
O preço do ingresso do museu não é tão atrativo e se você ficar poucos dias em Ushuaia, talvez não terá tempo para visitá-lo. Sugiro que coloque na programação um tempo livre para percorrer a cidade, que é muito pequena. Por minha sorte, o dia que deixei como livre na parte da manhã, choveu, sendo uma ótima opção para visitar o museu.
Menores de 12 anos, acompanhados de um adulto não paga, o ingresso tem validade para dois dias, caso queira voltar para ler com calma cada informação e há visitas guiadas também. Os valores dos ingressos estão no site do museu, podendo ser atualizados
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O blog Dani Turismo está participando de uma blogagem coletiva onde o tema é Museum Week. Compartilho com vocês os canais de todos os participantes dessa ação.
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Olha que até de forma virtual, vendo a foto do último setor com o aquecedor ao fundo, foi desconfortável viu. Mas ótima explanação no post!
ResponderExcluirOi Emilia, tudo bem?
ExcluirA sensação é bem desconfortante, pois o aquecedor não aquece nem o corredor, imagina como as celas ficavam?. Os cheiros, corredores depredados e estrutura sem manutenção podem até alvo para um perigo maior, hoje em dia, caso haja um desmoronamento do segundo andar.
É uma triste saber que essas condições deploráveis ainda ocorrem nos dias de hoje.
ResponderExcluirOi Ba Cortat, tudo bem?
ExcluirPois é, isso acontece em todo lugar, infelizmente. Para piorar, eles estavam na Patagônia, onde faz frio o ano todo.
Sempre que pesquisei sobre Ushuaia, nunca tinha visto sobre o Museu Maritmo presídio. Que interessante!
ResponderExcluirOi Diego, tudo bem?
ExcluirEu percebi que muitos viajantes ou não se interessam pela cultura local ou não se planejam para ter um tempo extra na cidade. Como eu gosto de visitar museus, programei as atividades para que eu pudesse conhecer de tudo um pouco.
Se você precisar de ajuda no seu planejamento, me chama. Eu sou agente de viagem e vendo todo o serviço de viagem com bônus extra: dicas no planejamento.
Adorei o seu post sobre o Museu Marítimo e Presídio de Ushuai. Como você disse, para entender a região visitar esse museu é bem importante. Não ficaria desconfortável em visitar a parte do presídio, como alguns visitantes, mas faria os mesmos questionamentos que você. Como deve ter sido difícil a vida daqueles presos em condições tão precárias em um lugar tão gelado.
ResponderExcluirOi Lulu, tudo bem?
ExcluirDeve ter sido uma vida muito sofrida. Com certeza, eles devem ter se arrependido dos crimes que cometeram.
Não sabia da existência desse Museu Marítimo Presídio de Ushuaia, mas gostei da informação. Realmente é pesado visitar certas alas de um presídio né, como você bem disse, ainda mais um que está num local tão frio. Ainda assim, achei que valeu muito a visita.
ResponderExcluirOi JU, tudo bem?
ExcluirSim, a visita sempre é válida. Foi muito interessante circulas pelas alas e ler mais sobre a história de Ushuaia.
Não conhecia esse museu. Sempre fico curiosa com presídios, mas deve ser uma experiência bem perturbadora mesmo a visita.
ResponderExcluirOi Polliana, tudo bem?
ExcluirNão é tão leve, como um parque de diversões, mas, somente em saber que o presídio está desativado, já torna a visita mais tranquila.
Sensacional essa dica para se começar a conhecer a real história de Ushuaia a partir da visita ao Museu Marítimo e Presídio. Somos verdadeiros apaixonados por museus e esse Museu Marítimo e presídio guarda histórias fascinantes que vamos querer conhecer presencialmente!
ResponderExcluirOi Deyse, tudo bem?
ExcluirVale muito a pena a visita, que pode ser de meio dia, caso queira ler com calma cada assunto do museu.
Muito interessante conhecer a origem da cidade do Ushuaia. Mandar os prisioneiros para tão longe deve ter parecido ser uma boa ideia na época... mas eu tenho dificuldade com lugares assim, que viram tanto sofrimento, parecem ter uma energia tão pesada - entendo bem quem não queira conhecer essa parte do Museu.
ResponderExcluirOi Cintia, tudo bem?
ExcluirO objetivo do governo argentino era ocupar a região que, por ser tão fria, poucos tinham interesse em construir casas. Como o Chile estava de olho nesse território, a Argentina viu que a forma mais rápida de ocupação seria em construir um presídio, na ponta mais sul do país.
Bem interessante essa mescla de história da cidade de Ushuaia com o Museu Marítimo e Presídio. Vendo as fotos da última ala me lembrei da prisão no Palácio Ducale em Veneza, onde a questão do frio e da umidade também nos despertou várias questões.
ResponderExcluirOi Andrea, tudo bem?
ExcluirEu visitei a prisao de Veneza e também fiquei bem intrigada com o aspecto desumano.
Conhecer o Ushuaia está na minha lista de desejos! Adorei saber sobre esse museu e o presídio. Visitas assim enriquecem a viagem. Difícil imaginar uma pessoa cumprindo pena em um ligar tão frio. Ótimo post"
ResponderExcluirOi Angela, tudo bem?
ExcluirDeve ter sido muito difícil mesmo, pois faz frio o ano inteiro.
Eu nem consigo me perdoar por ter ido à Ushuaia e não ter visitado esse museus. Meu voo atrasou e acabei chegando em cima da hora para os passeios que ja estavam reservado e não vistei :( Bom que conseguir matar a vontade lendo agora seu post. Muito legal as informações.
ResponderExcluirOi Tharsila, tudo bem?
ExcluirPoxa, que pena que o seu voo atrasou! Há outros museus em Ushuaia, mas esse vale muito a pena conhecer.
Que interessante este museu, pelas fotos já tive uma idéia de como o presídio funcionava, parece cena de filme, não é mesmo?
ResponderExcluirDeve ter sido bem legal a sua visita, bacana demais.
Oi Gisele, tudo bem?
ExcluirO formato do presídio parece com aqueles de filmes em Hollywood, não? Um projeto com alas afastadas, que se interligam em um único salão. Talvez seja uma forma de controle.
Visitar este tipo de lugar sempre é bem pesado e sempre causam uma boa reflexão. Minha esposa é mais sensitiva e sempre fica meio mal! Mas eu gosto e me interesso bastante pela história do lugar. Você disse que boa aprte dos visitantes não foram a parte mais sinistra do lugar. As pessoas tem essa tendencia a ignorar situações desconfortáveis. Adorei saber sobre este museu! Não o conhecia ainda.
ResponderExcluirOi Itamar, tudo bem?
ExcluirSe vocês visitarem o presídio, ela poderá te aguardar no salão principal, onde fica localizado no centro de todas as alas. Fica pertinho da ala velha, além de oferecer bancos (tipo piquenique) para lanches, máquinas de bebidas e banheiro.