Mais aventuras no blog. Como é bom viajar na presença da família e amigos, e quando o destino é mágico, melhor ainda! Feliz em saber que o amigo Marcio Martins estava escrevendo sobre sua incrível viagem familiar, pelas trilhas de Ibitipoca, para o blog.
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Seguem seus comentários sobre essa aventura abaixo:
Ibitipoca significa “cabeças pocando de emoção” segundo os estudiosos da tribo dos mochileiros com rumo e disposição na qual me incluo. Na verdade os especialistas dizem que é Serra (ibiti) que estala (poca) devido a quantidade de raios de caem sobre nossas cabeças, fato que testemunhei em menos de 1 hora por ali! Tenso.
Passado o susto, vem a emoção. Chegar por lá é bem tranquilo, (se não estiver chovendo alucinadamente). Quem vem do Rio basta seguir a BR-040 até Juiz de Fora, passar direto (ou dar uma paradinha por lá pra comer uma pãozinho de queijo ou um almoção no Brasão) e ir até Lima Duarte (até ali uns 240 km).
Em Lima Duarte seguir para Ibitipoca (tudo bem sinalizado) pela simpática estrada mais de terra de que asfalto com 27 km. Os últimos 4 km são mais emocionantes e aí que torcemos para não chover (a não ser que você esteja em um super jipão).
Como não choveu, chegamos. Escolhemos bem a época, feriado de fim de ano e comemoramos o ano novo sob raios e trovões, mas deu tudo certo.
Ano novo, trilha nova esse é o lema. Como era nossa primeira vez por lá, fizemos o “feijão com arroz” tradicional e fomos para o Parque Estadual de Ibitipoca, uma grata surpresa nos quesitos organização, sinalização e segurança.
Primeira dica: Se é feriadão ou época de férias, chegue cedo, o estacionamento é pequeno e o parque tem limite de visitantes (R$ 20,00 por cabeça). Chegar depois das 9 pode ser fatal e não sei o que você pode fazer, pois sempre conseguimos entrar.
Lá dentro são 3 trilhas bem definidas:
- Das Águas, a mais movimentada e mais tranquila, são só 5 km (ida e volta) sem subidas radicais e perto de muita água dourada, ótima para os dias quentes;
- A do Pico do Pião, onde o caldo engrossa um pouco, com 11 km (ida e volta) e uma boa subida. Mas lá não conseguimos chegar... e aí vai nossa segunda dica: Se o tempo fechar (e se for no verão então), aquelas nuvens suspeitas e trovão roncando, é simples, volte. Fica esperto, porque lá o raio cai mais que 2 vezes no mesmo lugar.
Quando faltava cerca de 1 km para chegarmos, o tempo fechou bem em cima do Pião. Macaco velho, consegui convencer os macacos novos a voltarmos. Aceleramos o passo e descemos bem, mas quase no limite. Resultado: O Pião fica pra próxima e já sei que vale muito a pena.
- E a terceira trilha, é a especial. Por enquanto é o caminho mais rápido que eu conheço pro céu, mas dá trabalho. São 16 km (ida e volta). Tem um momento na subida que dá um certo desânimo, porque ela parece que nunca acaba, mas é só olhar pro lado e ver uma paisagem que você nunca tinha visto antes. E aqui vai a terceira dica: Pare, olhe, veja, procure. Com certeza você vai ver uma flor, uma planta, um mato, uma gruta, uma pedra, todas bem diferente das que você conhece. E fica esperto, aquela plantinha colorida e que se mexe um pouco, pode ser uma simpática cobrinha....
Quando a trilha vai ficando menos íngreme é que já vamos chegando..... em mais uma subida, e depois desce, depois sobe e por aí vai. Tem a cruz, o ponto mais alto, mais flores, mais grutas, mais subida e aí vem a descida pra janela mais esperada. Tenha paciência, pois para chegar na beirada este é um requisito importante. Mas vale muito a pena e procure não cair. Não vai ser legal. E também se gosta de água, tente chegar até uma próxima cachoeira, subindo o rio.
Outra coisa, a água é assim mesmo. Amarela, dourada, envolvente, fria no ponto certo. Aproveite. No verão é essencial, o inverno não sei, mas imagino, deve congelar. (bom prá nadar né Dani)
E aí vai a quarta dica: Volte da Janela do Céu, como se fosse para o Pião. Tem mais água, é um caminho diferente da vinda e ainda dá prá pegar as cachoeiras da trilha das águas.
Uma trilha por dia, quase uma maratona (ainda tem que contar as andadas do estacionamento fora do parque até a portaria) e depois um pastel no “shopping” ou um PF nos bares da vila.
Pra comer com mais elegância, procure o “Cantinho da Tailândia”. Encontrar coisas na Vila é muito fácil, em 5 minutos você dá a volta nela.
E pra dormir, Pousada “Canela de Ema”, simples, confortável, ótimo café da manhã e com as donas mais simpáticas da paróquia, Paula e Fernanda.
E nem falei do pão de canela, Diógenes Bar, Cafezinho no “shopping”, trilhas off-parque, etc e tal. E nem vou falar. Afinal de contas a graça é irmos descobrindo onde a poca se esconde, faz a curva e perdeu as botas!
E você, quando e qual foi a sua última trilha?
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